Não tendo na memória nenhum momento trágico, nenhuma partida imediata (pelo menos não da blogosfera), hoje decidi escrever sobre as despedidas.
Foi a última vez que te vi, foi a última vez que os nossos olhares se cruzaram, foi o momento de um abraço sentido, de um beijo profundo. Tu não sabias porque ficavas, eu não sabia para onde ir, apenas sabiamos que era a hora de partir, de seguir em frente. Tinhamos a esperança que a nossa a amizade e o nosso amor não esmorecesse com a distancia mas antes pelo contrário que através da saudade ele se fortalece-se e enraiza-se. Não fizemos juras de sermos amigos para sempre nem de nos amar-mos para todo o sempre. Não quisemos ficar presos ou deixar amarras no passado. Quisemos seguir em frente como se acabassemos de nascer. Um abraço, um beijo é tudo o que temos do passado.
a dor da despedida apesar de não ser forçada a isso calou-se, não gritou para ficares ou para eu ficar apenas se resignou áquilo que a vida nos impunha. Nenhum de nós pensou valer a pena lutar para não partir e então partimos...
Mas sei que vou ter saudades tuas e jamais irei esquecer os momentos partilhados embora não reciprocamente aproveitados porque um de nós já estava de partida.
"O acto de despedir é apenas um motivo para nos voltarmos a conhecer"